Wednesday, August 26, 2009
Inauguração: Individual Pablo Siquier e Raquel Kogan
A galeria baró cruz inaugura individuais simultâneas do artista argentino Pablo Siquier e da brasileira Raquel Kogan.
No dia 17 de setembro de 2009 a galeria baró cruz inaugura duas exposições individuais: do artista argentino Pablo Siquier e da brasileira Raquel Kogan. A mostra de Siquier, composta por 6 peças em diferentes tamanhos, apresenta a mais nova produção de uns dos pintores contemporâneos argentinos mais conceituado de sua geração. O artista traz uma séria nova de pinturas feitas em acrílica sobre tela onde continua sua reflexão sobre a concentração do fragmento e a avança para um “despojamento de cor apontando para uma pintura seca, dura”. Sua obras, que já fizeram parte da 26º Bienal de São Paulo e de mostras no Museu Reina Sofia, cobrem o espaço com ficções geométricas de inspiração urbana. Através do trabalho manual Siquier sobrepõe tramas que com sua repetição rítmica se assemelham a traços caligráficos e introduzem a tensão pictórica necessária em cada delas. No segundo andar da galeria a brasileira Raquel Kogan exibe a instalação sonora interativa “Reler”, produzida dentro do programa Rumos Itaú Cultural Arte Cibernética. O trabalho de Kogan consiste em uma prateleira com 50 livros de madeira, aparentemente iguais uns aos outros, só que não feitos para serem lidos e sim para serem ouvidos. A cada livro aberto um som de um trecho de um livro escolhido por um dos participantes convidados pela artista é ativado, sendo que a cada livro aberto os sons das leituras são sobrepostos no ambiente, criando uma verdadeira sinfonia literária no espaço da galeria. As duas mostras, que expõem mídias diferentes, falam da tecnologia e do homem através de uma pintura aparentemente ‘tecnológica’ - que só é possível ser feita com a ação do corpo humano - e de uma instalação formada por aparatos tecnológicos - que não existiria se não fosse a interação deste mesmo corpo.
Sobre os artistas: Pablo Siquier (Buenos Aires, 1961)
Começou seus estudos na Escola Nacional de Belas Artes “Prilidiano Pueyrredón” os quais abandonou depois de dois anos. Frequenta os cursos de Pablo Bobbio e de Araceli Vázquez Málaga.
Em 1987, fez parte do Grupo de la X, juntamente com Ana Gallardo, Carolina Antoniadis, Ernesto Ballesteros, Jorge Macchi e Juan Paparella, entre outros.
Em 1992 recebeu uma Bolsa outorgada pelo Ministério de Cultura da Espanha; em 1995 recebeu a Bolsa do Fundo Nacional das Artes (Argentina) e no ano 2000 a Bolsa Civitella Ranieri Foundation (Itália), prêmios que lhe permitiram seguir aprimorando seus interesses artísticos.
Exposições individuais: Galeria Ruth Benzacar (Buenos Aires, 2007); Exposição retrospectiva, Museu Nacional Centro de Arte Reina Sofía, Palacio Velásquez (Madri, Espanha, 2005); Galeria Ruth Benzacar (Buenos Aires, 2003); Fundo Nacional das Artes (Buenos Aires, 2001); Museu Nacional de Belas Artes (Buenos Aires, 1994); Galeria Ruth Benzacar (Buenos Aires, 1994).
Últimas Exposições coletivas: IX Bienal de La Habana (Cuba, 2006); fez parte dos representantes argentinos na XXVI Bienal de São Paulo (Brasil, 2004); Ultimas Tendencias en la colección del MAMBA (Museu de Arte Moderna de Buenos Aires, Buenos Aires, 2003);
Mora e trabalha em Buenos Aires, Argentina.
Raquel Kogan (São Paulo, 1955) www.raquelkogan.com
A produção de Raquel Kogan é um bom exemplo de uma artista que dialoga com os materiais e as mídias, com as linguagens tradicionais e contemporâneas de uma forma criativa, seja com imagens, objetos e ambientes, sem perder uma unidade poética. Desde suas primeiras obras em 1996, em pintura e gravura, percebemos uma escrita e a utilização de números que criam o seu universo poético.
Formada em arquitetura pela Faculdade de Arquitetura da Universidade Mackenzie (1978), já participou de diversas mostras individuais e coletivas pelo mundo (México, Espanha, França, Alemanha, Estados Unidos e Portugal). Raquel possui vários prêmios: Rumos Cibernética Itaú Cultural, com a obra “Reler” (2007), Menção Honrosa no 6° Prêmio Sergio Motta de Arte e Tecnologia, com “Reflexões e suas inflexões” (2005), Selecionado para o 5° Prêmio Sergio Motta de Arte e Tecnologia, com “Reflexão” (2004), Rumos Transmidia Itaú Cultural, com “Reflexão” (2002) e Fundação Rômulo Maiorama no Pará, com prêmio aquisição (2000).
As suas instalações constroem uma sensação de infinito visual, através da reflexão em vidros, espelhos e água, onde o público interage e integra-se com números que habitam o espaço como uma contagem infinita, aberta para infinitas interpretações.
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